“As perspectivas eram bastante sombrias e a indústria achava que um futuro digital não era economicamente viável. Até há cinco anos, parecia impossível que a rádio sobrevivesse à Internet.”

Segundo um artigo em Media-tics, que aqui citamos, “durante este mesmo período arrancaram 170 novas estações digitais, tanto locais como nacionais, somando um total de 339 emissoras no Reino Unido. Analistas predizem que a escuta digital vai superar a das emissoras tradicionais, o que poderia levar o governo a apressar a extinção da FM. A Noruega foi o primeiro país a ‘apagar’ a FM, já em 2017.” 

“A adopção maciça de telemóveis e tablets, combinada com o aumento de rádios digitais em viaturas e habitações, proporcionou um aumento da audiência online. Mas há que ter em conta que só metade dos jovens entre os 15 e os 24 anos escuta a rádio ao vivo, comparada com 88% dos maiores de 55 anos.” 

No Reino Unido, a BBC mantém uma posição dominante, com uma quota de 53% das horas de escuta. Estão consolidadas três grandes empresas comerciais, a Global, a Bauer e a Wireless, com a primeira emitindo para 24 milhões de ouvintes por semana (em comparação com os 19 milhões de 2016).

 

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