Quando a liberdade do cidadão é a de pôr likes e shares
Considerando este “um dos primeiros e mais graves erros”, o autor fala depois do erro cometido pelo outro lado, neste sentido em que “o comportamento infantilizado de muitos veículos através dos media sociais, por exemplo, demonstra imaturidade e desestruturação de pensamento; (.../...) o jornalismo, como instituição e pilar da democracia, agora se comporta como um usuário de internet, jovem, antenado, mas que não tem como privilégio o foco ou a profundidade. (.../...)
“Os media sociais digitais conectados em rede trouxeram a ‘midiatização dos media’, ou a ‘facebookização do jornalismo’. Quando se falava em jornalismo cidadão e participação do usuário, muitos pensavam em um jornalismo global-local, com o dinamismo e velocidade que a internet exige. Porém, o que temos visto não vai ao encontro desse pensamento, já que o espaço do cidadão no jornalismo é medido apenas pelo seu humor, a participação do usuário é medida em curtidas e o jornalismo muitas vezes não é jornalismo, sendo apenas uma mera isca para likes e shares.”
O texto de Cleyton Carlos Torres, no Obervatório da Imprensa do Brasil: