“Público” limita acesso à sua edição digital
O Público recorda que todos os meses passam pela sua edição online “mais de 6.5 milhões de visitantes, que abrem mais de 40 milhões de páginas”. Quanto à edição impressa, “aumentou em 2018 e permanece estável”, mas “a migração da publicidade para as grandes plataformas digitais privou-nos, como a todas as empresas de comunicação social, da nossa tradicional fonte de receitas”:
“O Público está por isso numa encruzilhada que exige novas soluções para garantir a sua sustentabilidade. Numa altura em que se fala em apoios públicos para viabilizar a comunicação social independente, optámos por outra estratégia. Em vez dos apoios do Estado, procuramos o compromisso dos nossos leitores — o compromisso da sociedade portuguesa, afinal.”
“A reserva dos conteúdos exclusivos aos assinantes é, assim, um apelo para que os leitores tenham uma palavra definitiva na defesa dos valores do jornalismo livre e plural, que recusa o sensacionalismo e a infantilização dos leitores.” (...)
Entre as várias modalidades de assinatura que são propostas, o leitor poderá “optar pela combinação entre o acesso integral à edição online e, ao mesmo tempo, receber em sua casa ou no seu quiosque a edição impressa. Porque entre as duas edições há uma óbvia complementaridade”.
“A edição online, para lá de resultar de uma escolha dos temas que marcam a actualidade, proporciona igualmente uma forma rápida e fácil (nos smartphones, por exemplo) de os leitores acompanharem minuto a minuto o que acontece no país e no mundo.” (...)
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