A referida desaceleração deve-se em grande parte ao decréscimo do investimento nos meios tradicionais. Comparando com o ano de 2016, os maiores aumentos registaram-se nas redes sociais, com uma subida de 34,4%;  no cinema, que cresce 8%;  nas plataformas (não nos media) digitais, com mais 5,8%;  e na rádio, onde sobe 2,9%. 

“Dentro do mercado publicitário, o estudo diferencia entre o investimento nos meios tradicionais (televisão, rádio, Imprensa, revistas, painéis de exterior, cinema) e o conjunto dos meios digitais (Imprensa digital, rádio e televisão digitais e redes sociais).” (...) 

“O estudo salienta a quota que ocupa o meio digital no mercado publicitário espanhol, que já representa 18,7% do investimento global, comparando com os 3,2% que tinha há dez anos. Neste meio, a Imprensa está em primeiro lugar, com um investimento de 270,9 milhões de euros, seguida pelas redes sociais, com 240,5 milhões. Seguem-se outros digitais (não os media), com 195 milhões, e a publicidade de exterior, com 50,8 milhões de euros.” (...) 

Na apresentação do estudo, Enrique Yarza, director-geral da Media Hotline, “advertiu que, pela primeira vez desde 1990, o investimento publicitário cresceu menos do que o consumo, quando sempre tinha sido o contrário.” (...) 


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