Propostas da GB News geram polémica no Reino Unido
Em Junho deste ano, a televisão britânica passou a contar com um novo canal de informação, que se propôs a desafiar a linha editorial da BBC, e inovar os espaços de opinião dos “media”: o GB News.
Esta nova oferta foi comparada, desde cedo, à Fox News, que se distingue, nos Estados Unidos, pela sua linha editorial disruptiva, que vai ao encontro de ideologias conservadoras, e que procura desafiar o “status quo” nacional.
Desta forma, o lançamento da GB News foi recebido por um considerável número de telespectadores, atraídos pelas novas ofertas noticiosas, e pela promessa de uma conduta “politicamente incorrecta”.
Contudo, as boas audiências foram “sol de pouca dura”, já que as primeiras emissões do canal foram marcadas por erros amadores, como falhas de áudio, má iluminação de estúdio, e filmagens instáveis.
Além disso, alguns dos colaboradores do canal foram recebidos com animosidade, e tiveram dificuldade em definir a sua própria conduta e linha discursiva.
Ainda assim, o canal considerou que estes incidentes foram, apenas, contratempos, e dedicou-se a encontrar substitutos, entre os quais Nigel Farage -- um dos principais responsáveis pelo Brexit, que ficou conhecido nos Estados Unidos por participar na campanha eleitoral de Donald Trump.
No entanto, esta nova aposta parece ter agravado os problemas existentes, já que, de acordo com Allsop, partes do discurso de Farage vieram contradizer uma das principais premissas do canal: o discurso livre e “politicamente incorrecto”.
Julho 21
Allsop considera, por isso, que a GB News falhou em produzir conteúdos de qualidade para audiências conservadoras, e em distinguir-se de outros canais britânicos com ideologias semelhantes, que ficaram conhecidos pela sua mediocridade.
Com isto, Allsop antecipa vários insucessos para o canal, que deverá, em breve, cair no esquecimento.
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