O responsável demonstrou, também, o interesse dos privados na criação de novos conteúdos e formatos televisivos, mas frisou a necessidade de se criar mais apoios financeiros para o efeito. “As particularidades do mercado português e das preferências dos consumidores levaram a que a produção de conteúdos tivesse privilegiado determinados formatos, desde telenovelas, que são formas de produção de conteúdos com qualidade – e a prova disso é o facto de algumas das novelas produzidas pelos operadores de televisão nacionais terem uma excelente divulgação internacional e estarem a ser distribuídas em canais dos quatro cantos do mundo – mas nós gostaríamos de fazer mais, claro que sim, gostaríamos de ir além deste formato”.


A directiva europeia respeitante à oferta de serviços de comunicação social audiovisual está a ser discutida há dois anos, passou por um período de consulta pública e tem de ser transposta para a legislação portuguesa até 19 de Setembro de 2020.


A comissão parlamentar de Cultura e Comunicação elaborou uma proposta de projecto de lei para o efeito, tendo pedido pareceres a vários intervenientes do sector, que têm estado a ser ouvidos na Assembleia da República.