Projecto de jornalismo de investigação alarga actividade
O fundador do ‘site’ de jornalismo de investigação “Bellingcat”, Eliot Higgins, espera produzir uma série de documentários sobre algumas das suas maiores investigações.
Em entrevista à agência Lusa, Higgins revelou, ainda, que quer expandir a actividade da empresa para outras partes do mundo.
“Temos planos para o futuro, pretendemos fazer mais produções para televisão e ‘podcasts’”, referiu, adiantando que algumas produtoras já manifestaram interesse em adaptar as investigações.
De acordo com aquele responsável, o jornalismo de investigação está presente em todo o processo do “Bellingcat”. “Usamos fontes abertas, analisamos e produzimos relatórios sobre isso”, salientou, apontando tratar-se de um processo de três passos: “identificar, verificar e amplificar”.
“Identificamos o sujeito da informação, verificamos a informação e depois amplificamos”. Isto pode resultar numa “típica peça jornalística, ou pode ter 100 páginas, um relatório fortemente pormenorizado, um ‘podcast’ ou um documento a ser submetido ao tribunal”.
Janeiro 21
“Basicamente, formamos cidadãos para fazerem exactamente o que fazemos todos os dias: investigação com fontes abertas”, acrescentou.
O projecto "Bellingcat'' foi lançado em 14 de Julho de 2014. Três dias depois, o avião da Malaysia Airlines, o voo MH17, despenhou-se na Ucrânia, tornando-se na primeira grande investigação da iniciativa, desenvolvida, principalmente, por voluntários sem fundos externos.
Mais recentemente, a investigação do “Bellingcat” e da televisão norte-americana CNN revelou como o opositor russo Alexei Navalny foi envenenado.
De momento, com 18 colaboradores, o projecto de jornalismo de investigação tem um escritório na Holanda.
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