A indústria interessada nestes projectos está a andar muito depressa no desenvolvimento da condução autónoma e do carro conectado. Há muitas questões de segurança em debate, mas o autor desta reflexão, Miguel Ormaetxea, adianta desde o primeiro parágrafo que entre cinco a dez anos podemos assistir a uma "revolução copernicana" nas nossas estradas. 

Com câmaras instaladas por todo o veículo, mais sensores de ultra-sons e um radar melhorado, há quem diga que “tudo o que precisa de fazer é entrar e dizer ao carro onde quer ir”. 

“Na economia do conhecimento em que estamos imersos, a leitura ou escuta de notícias relacionadas com o nosso trabalho tornou-se um desafio-chave que nos ocupa cada vez mais tempo. O nosso carro autónomo pode manter-nos brilhantemente informados às primeiras horas da manhã, enquanto nos dirigimos para o emprego.” Mas talvez nem todos estejam de acordo em que trazer o escritório para dentro do transporte é assim tão bom. 

De todo o modo, o autor do texto que citamos conclui:

“Os meios de comunicação e os editores de Informação, que neste momento estão ‘encostados às cordas’ por causa da revolução digital e dos seus próprios erros, vão ter sem dúvida uma oportunidade de ouro para estar presentes nos carros autónomos e conectados. Quem deixar passar esta oportunidade será, provavelmente, deixado para trás pelo futuro.”

 

O artigo de Miguel Ormaetxea, em Media-tics