Malini confessa, aliás, que foi forçada a abandonar Bastar, um distrito indiano, porquanto o governo nada fez.

Recorde-se que em Caxemira, teatro de manifestações separatistas violentamente reprimidas, a situação não tem sido diferente. De facto, os jornalistas confrontam-se com intimidações quotidianas por parte das autoridades. Neste ambiente hostil, a liberdade de imprensa corre perigo na India e a democracia também.

Le Monde evoca, a propósito, que a Índia ocupa, em 2016, o 133º lugar no ranking mundial da Liberdade de Imprensa, atrás do Zimbabwe e do Afeganistão, de acordo com o relatório da organização Repórteres sem Fronteiras.