"A elegância da sua caneta, a originalidade dos seus ângulos e o rigor do seu trabalho fizeram dele um digno herdeiro de Albert Londres”, disse a associação no comunicado que anunciou o prémio ao jornalista.

 

35º Prémio Audiovisual foi atribuído à jornalista Marlène Rabaud, 41 anos, pelo seu filme “Congo Lucha”, que conta a história de um grupo de jovens no Congo, que lutam contra um sistema político que explora o seu país, com o objectivo de afastar o Presidente Kabila e organizarem eleições livres. O filme já tinha sido premiado num festival de reportagens e documentários e foi transmitido na RTBF e na BBC, produzido por Esprit libre e Tita Productions.

 

O recente Prémio do Livro, em terceira edição, foi atribuído ao jornalista Feurat Alani, de 39 anos, pelo seu livro "Le Parfum d'Irak", que consideraram “um verdadeiro OVNI literário: um romance gráfico composto por mil tweets, que, como o haiku, conta as diferentes viagens ao Iraque de um pequeno francês de origem iraquiana que depois se tornou jornalista”.

 

O testemunho do jornalista francês, de origem iraquiana, foi inicialmente publicado no Twitter e, depois, adaptado num romance gráfico e também numa série animada sobre Arte.

Mais informação em Le Monde.