Os pioneiros foram os “podcasts” sobre futebol, mas o sucesso do projecto permitiu aos jornalistas começar a abordar temas como a política, história, imprensa e cinema. Leandro Iasmin, um dos membros da Central 3 considera que o sucesso da plataforma se deve à evolução da tecnologia, que permite  aos consumidores ouvirem os programas enquanto desempenham outras tarefas. 

Os frutos desta aposta inovadora estão à vista, com uma média mensal de 500 mil “downloads”. A fama destes “podcasts”  consegue  que número crescente de marcas queira anunciar os seus produtos nestes programas, o que garante um salário aos seus criadores. Os criadores estabelecem um mercado publicitário consoante a audiência e conseguem, assim, viver exclusivamente  destes conteúdos. 

Celso Ishigami, um dos jornalistas da Central 3, reitera mesmo que “o podcasts vai salvar a indústria”.

É provável que os meios de comunicação mais tradicionais comecem a aderir a esta tendência do mercado mediático. A título de exemplo, o site globoesporte.com lançou, só em 2018,  um total de 17 “podcasts” temáticos, abrangendo as equipas importantes de futebol de São Paulo e Rio de Janeiro.