Plataforma “Salto” como resposta francesa à Netflix
As restrições que a Autorité de la Concurrence, estabeleceu dizem respeito à compra de programas, distribuição e publicidade. Os três canais comprometeram-se a limitar as possibilidades de compra de pacotes de programas para transmitir nos seus canais e na Internet. A Salto, não poderá oferecer mais de 40% do seu horário em conteúdos audiovisuais adquiridos em exclusivo às empresas mãe. Também é vedado à M6 fazer promoção gratuita da Salto nas suas emissões.
Relativamente à distribuição, a Free (cujo fundador, Xavier Niel, é accionista individual do Monde), expressou muitas reservas numa carta dirigida à Autorité de la Concurrence, receando em particular a constituição de um verdadeiro "cartel de distribuidores". Mas, para aquela autoridade , esses receios são infundados, uma vez que a Salto, “será uma nova presença no mercado de distribuição de TV paga e vai enfrentar uma concorrência significativa, inclusive das plataformas de video-on-demand e dos fornecedores de serviços de Internet ".
Um especialista da área afirma: “Este é mais um episódio na luta entre as cadeias e operadoras de telecomunicações que não querem pagar pelo sinal”. Após difíceis negociações, a TF1 e a M6 conseguiram, em 2018, fazer com que as operadoras de telecomunicações pagassem pela transmissão dos seus canais.
A empresa de entretenimento número um do mundo, a Disney, prepara-se para lançar em Novembro, nos Estados Unidos, um serviço de video-on-demand, a Disney +. Além das suas produções, vai disponibilizar as da Pixar, do franchise Star Wars, da National Geographic eda Marvel.
A empresa dos EUA vai também comercializar um pacote para obter o Disney +, o Hulu, (uma plataforma de vídeo “on demand” paga, onde o grupo detém uma posição maioritária) e o serviço de streaming de desporto, ESPN +, pelo valor mensal de 11,60 euros.
Mais informação no Le Monde