“Plataforma de Macau” festeja aniversário
“Não é possível, hoje, pensar em Macau do ponto de vista da comunicação, do desenvolvimento de modelos económicos e do ponto de vista do network, sem olhar para a Grande Baía”, que é o “centro do desenvolvimento de Macau neste momento” - afirma Paulo Rego, administrador do referido semanário.
Segundo a Agência Lusa, que aqui citamos do DN, a conferência com que o Plataforma de Macau assinala, este fim-de-semana, o seu quinto aniversário, reune “pensadores políticos, económicos e académicos de Portugal e da China”, que irão debruçar-se sobre a importância da Grande Baía para Macau e vice-versa.
“Até que ponto a Grande Baía não é o palco do projeto lusófono? Quando se pretende ligar os países de língua portuguesa à China, em abstrato, até que ponto isso é possível para Macau?” - são algumas das questões abordadas nos dois painéis reservados ao tema. (...)
“Quando falamos de economia azul, falamos de uma obrigação geracional e da ambição de envolver Macau nesta questão, e a própria Grande Baía, uma região rodeada de água onde os recursos hídricos são muito relevantes e, historicamente, de onde a China parte para o mundo” - afirmou ainda Paulo Rego.
Para o futuro, assegurou que o grande investimento será feito no Plataforma Media, “porque o online é a melhor forma de navegar para o mundo inteiro”.
E acrescenta: “Diria que o projecto está mais ou menos condenado, no seu modelo, a ter presença física e editorial em todos os países da lusofonia e na maior parte das cidades da Grande Baía”.
A Lusa recorda que, “em 2017, o empresário de Macau Kevin Ho, através da KNJ Investment, adquiriu 30% da Global Media, dona do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e Dinheiro Vivo, entre outros, num investimento de 15 milhões de euros”.
Mais informação no DN, na Plataforma Media e no Jornal Tribuna de Macau.