Plataforma de literacia mediática para distinguir conteúdos
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, defendeu que a plataforma LEME – Literacia e Educação Mediática em Linha, é um “instrumento fundamental para a preservação da democracia” e da liberdade.
“Quando estamos a trabalhar literacia dos ‘media,’ estamos a pôr nas mãos de cada aluno, e das nossas escolas, um instrumento fundamental para a preservação da democracia e para a manutenção da sua própria liberdade”, afirmou João Costa no encerramento da sessão de lançamento da plataforma LEME, recordando que grande parte dos jovens não sabe distinguir conteúdos informativos de artigos de opinião.
“Se eu não distingo factos de opiniões, sou muito mais facilmente manipulável, se eu não leio até ao fim, fico-me pelo título e se desisto quando não percebo, só consigo lidar com aquela informação facilitada e não com informação com uma natureza mais densa, mais rica“, apontou.
Por sua vez, o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, que também participou na sessão, sublinhou o trabalho do grupo que desenvolveu esta iniciativa, que se pretende manter em “constante evolução”.
“Se nós queremos ter cidadãos preparados para o futuro, eles têm que estar informados e, para estarem informados, eles precisam de ter instrumentos que os defendam das armadilhas da desinformação“, considerou Nuno Artur Silva.
Setembro 21
“A valorização da literacia mediática é fundamental por questões de cidadania e de participação social, para que todos possam participar de forma informada. […] Todos estamos vulneráveis quando estamos nas redes sociais, quando lemos uma notícia, quando vemos uma notícia na televisão ou nos chega uma informação na internet, nós estamos vulneráveis e tendemos a acreditar na notícia. […] Hoje em dia esse é campo fértil para manobras voluntárias, às vezes involuntárias, de desinformação e isso mina as democracias, destrói a democracia”, afirmou, ainda, aquele governante.
Já o coordenador do grupo de trabalho, Sérgio Gomes da Silva, destacou que a plataforma já está a funcionar em pleno, encontrando-se disponível para ser usada pelos professores neste ano lectivo, embora necessite de “aperfeiçoamento”.
A Plataforma LEME, recorde-se, foi lançada pelo governo português, com o objectivo de melhorar os níveis de literacia mediática junto de professores e alunos, além de estar disponível, de forma gratuita, para o público em geral.
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