“Imagine que sou dono de um jornal, vou à polícia dizer que o meu título está a ser roubado todos os dias, em determinado sítio e daqui a cinco anos vou ter uma resposta de caso julgado. Isto é incompreensível. O que tem de haver são medidas expeditas para tentar preservar o direito de autor", disse.


A deputada Cristina Rodrigues defende, perante este cenário,  que deve haver uma maior aposta na pedagogia cívica.


“Se calhar há a necessidade de clarificar o que está na lei mas o que importa é demonstrar às pessoas que esta conduta não é aceitável. Vamos, por isso, fazer uma recomendação ao Governo para que se inicie uma sensibilização aos leitores no sentido de promover a leitura legal e responsável dos conteúdos da imprensa. Tínhamos pensado que a publicidade institucional comprada pelo Estado, e que ainda não foi usada, poderia ser destinada a esse objectivo." 


Carlos Eugénio é da mesma opinião, afirmando que  "as pessoas, as empresas e mesmo os organismos do Estado têm de compreender de uma vez por todas que as empresas de Comunicação Social, sobretudo as regionais, não são extremamente ricas”.


“Quem distribui PDF ilegais não é o Robin dos Bosques, não está a roubar aos ricos para dar aos pobres."


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