“Estas medidas abrem a porta a novas acções legais contra jornalistas por realizarem reportagens”, afirmou aquela organização. “Desta forma, os jornalistas serão, igualmente, dissuadidos de acederem aos registos públicos”.


Os Repórteres sem Fronteiras (RSF) criticaram, igualmente, a decisão, recordando que a RTHK tem vindo a ser alvo de repressão.


Em resposta, um porta-voz do governo de Hong Kong disse que a imprensa operava livremente na cidade, tendo ficado "horrorizado" com os comentários dos RSF, que "pareciam sugerir que determinados profissionais deveriam ser imunes a sanções legais".


"Os criminosos que infringem a lei devem enfrentar a justiça", acrescentou o porta-voz do governo.


Hong Kong, que começou por ocupar, em 2002,  o 18º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos RSF, encontra-se, agora, na 80ª posição, entre 180 países.