Era ainda estudante quando começou, em 1953, o seu percurso de jornalista profissional no República, tendo sido, também, o chefe de redacção, até 1962, do Diário Ilustrado. Segundo uma resenha biográfica redigida por Viriato Soromenho-Marques  - que aqui citamos do Diário de Notícias -  trabalhou igualmente, ao lado de António José Saraiva, Maria Lamas e Júlio Pomar, na revista Vértice. Na década de 60, integrou a redacção da revista Seara Nova

Em entrevista ao Público, já com 80 anos, dissera, em 2012:

“A economia deixou de ser ciência e a política uma arte.” (...) “Ponho em dúvida que a Imprensa seja hoje um quarto poder, não lhe podemos atribuir a liberdade que é indispensável para a formação da opinião política.” (...)