Paisagem mediática em França mais concentrada
O artigo que citamos afirma que este fenómeno de concentração da propriedade dos media não é novo, mas "acelerou perigosamente nos últimos anos":
"Aproximação progressiva de Libération, L’Express, RMC e BFM-TV no seio do grupo de Patrick Drahi; fusão do Obs [antigo Le Nouvel Observateur] e do Grupo Le Monde, controlado pelo trio Bergé/Niel/Pigasse; aquisição do Parisien/Aujourd’hui en France por Bernard Arnault, já proprietário de Les Échos e da Radio Classique; ‘casamento forçado’ entre I-Télé, Canal + e Direct Matin, sob a égide de Vincent Bolloré…"
O texto cita um destes gestores, Xavier Niel, que disse um dia: "Quando os jornalistas me incomodam, eu adquiro uma posição no seu pasquim e eles deixam-me em paz." E o balanço dos Repórteres sem Fronteiras, acima citado, acrescenta:
"A apropriação dos media por um punhado de homens da finança e da indústria constitui a principal razão do recuo relativo da França. O fenómeno, já significativo nos últimos anos, acentuou-se."
Mais informação no site de Acrimed, com a ligação ao vídeo de uma conferência muito recente, realizada em Paris, com Christophe Deloire, dos Repórteres sem Fronteiras, e Jérémie Fabre, do Acrimed. A infografia, sobre a paisagem mediática em França, é fruto de uma parceria entre Acrimed e Le Monde Diplomatique