O YouTube é uma plataforma utilizada, pela maior parte dos norte- americanos, para fins de entretenimento, mas está a tornar-se, igualmente, uma fonte de informação noticiosa.
De acordo com um estudo publicado no Pew Research Center, cerca de 26% dos americanos consome notícias através do YouTube e consideram que esta é uma plataforma relevante para se manterem, devidamente, informados.
Este “site” , tem, contudo, uma particularidade: as organizações noticiosas e os criadores independentes prosperam lado a lado, ainda que com várias diferenças fundamentais.
Por exemplo, durante o período analisado (Dezembro de 2019), as organizações noticiosas publicaram um volume substancialmente superior de vídeos do que as fontes independentes.
Por outro lado, os vídeos dos canais independentes eram mais longos (mais de 12 minutos, em comparação com cerca de cinco minutos para vídeos de canais filiados a organizações noticiosas).
Outubro 20
Os conteúdos de produtores independentes têm, ainda, maior probabilidade de focar-se em “teorias da conspiração”.
A análise do conteúdo permite, igualmente, concluir que a maioria destes canais independentes foca-se num indivíduo, que construiu a sua carreira naquela plataforma.
Estas diferentes ofertas e abordagens às notícias podem ter uma variedade de implicações para a experiência do utilizador, mas a maioria dos consumidores de notícias no YouTube parece ter uma experiência positiva, com cerca de 66% dos inquiridos a referir que o conteúdo ajuda-os na compreensão dos actuais eventos.
Ainda assim, alguns especialistas consideram que o YouTube pode ser uma fonte de “fake news” e que deve existir um maior controlo editorial sobre os produtores independentes.
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