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Onde se aconselham jornalistas “freelancer” em tempo de crise
A pandemia afectou a vida profissional da maioria dos jornalistas, que passaram a adoptar um regime de teletrabalho, afastando-se do espaço de redacção e dos colegas.
Os “freelancers” foram, contudo, aqueles que encontraram o maior número de obstáculos ao exercício da sua actividade.
A pensar nestes profissionais, o Global Investigative Journalism Network ( GIJN ) lançou um guia de dicas e de estratégias, visando facilitar a sua adaptação a esta nova realidade.
De acordo com o GIJN, os jornalistas devem, antes de mais nada, aprender a “vender” as suas ideias.
Para tal, os jornalistas “freelancer” têm que estabelecer uma relação com diversas empresas mediáticas, primando pela confiança. Uma boa maneira de o fazer é comparecer em eventos e seminários.
Julho 20
Além disso, é crucial fazer pesquisa prévia, de forma a apurar qual a linha editorial da empresa em vista.
Assim que o “freelancer” tiver uma publicação em mente, deverá passar à elaboração de um “pitch”. “É preciso convencer um editor de que somos a única pessoa com capacidade de contar determinada história, porque temos os antecedentes, as fontes e a experiência necessária para tal”.
Ainda assim, vender uma peça nem sempre é tarefa fácil, pelo que os profissionais poderão ficar sem rendimentos durante algum tempo.
Caso isto aconteça, o GIJN sugere que os jornalistas se candidatem a um dos muitos programas internacionais, que lançaram fundos de apoio, nesta época de maior instabilidade.
Leia o guia original em GIJN
