São centenas de milhões os que hoje usam o Twitter mensalmente e, em 2013, com sete anos, já tinha entrado na Bolsa de Nova Iorque; ainda que, em Portugal, tenha uma cobertura modesta, se comparado com outras redes sociais, segundo um estudo do Instituto Reuters sobre hábitos de consumo de informação digital. 

Se em Espanha o Twitter foi uma ferramenta de "contracultura", para o movimento que levou ao Podemos, em Portugal foi aproveitado pelos líderes de opinião, jornalistas, analistas, políticos, figuras públicas, que foram os primeiros a adoptá-lo e que "criaram uma imagem de marca", tornando-o mais elitista  - diz Gustavo Cardoso, professor do ISCTE e especialista em redes sociais.

Basicamente é uma rede social de conversa, de respostas curtas e rápidas, onde os utentes seguem outros, respondem, comentam, repetem a mensagem, em tempo real ou não, mas sempre grátis. Grandes empresas aprenderam a divulgar aí os seus produtos.

Francisco da Silva, que foi director de Marketing do Twitter em Portugal, diz que em 2015 aumentou em mais de um terço a presença de empresas na plataforma, de áreas que vão do retalho a bancos ou seguros. "O Twitter é uma plataforma para um público mais maduro, habituado ao comércio online"  - diz à Lusa, acrescentando que a rede permite comunicar de forma próxima com os consumidores.

 

O papa Francisco afirmou há pouco tempo que a Internet, as redes sociais e as mensagens de texto são um "presente de Deus", quando usadas correctamente. Estas afirmações foram feitas quando Francisco se referia ao Dia Mundial das Comunicações Sociais celebrado pela Igreja Católica, que este ano vai acontecer a 8 de Maio.

Segundo a Reuters, o Papa aconselhou, no passado, os pais a banirem o uso de smartphones à mesa, na hora das refeições, e dos computadores no quarto. Agora afirma que "as redes sociais podem facilitar as relações e promover o bem da sociedade, mas também aumentar a polarização e divisão entre indivíduos e grupos". Os novos meios de comunicação são "um presente de Deus que acarreta uma grande responsabilidade"  - concluíu o líder da Igreja Católica.

 

 

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