Segundo o Expresso, “perante as queixas da família real britânica, o The Sun defendeu na altura a sua história, prometendo lutar ‘vigorosamente’ contra quaisquer represálias. Na conclusão da IPSO sobre o caso, a entidade declara que o jornal não violou o Código de Conduta mas sublinha, ainda assim, que “foi uma afirmação factual a de que a Rainha tinha assumido uma posição no debate sobre o referendo e [que] não havia nada na manchete, nem na forma como o jornal a apresentou na primeira página, que sugerisse que tal era apenas uma conjectura, uma hipérbole ou que não era para ser lida de forma literal”. 

No link para o artigo em questão, o editor de política nacional do jornal, Tom Newton Dunn, tinha acrescentado um segundo artigo a questionar se “os eleitores não têm o direito a saber o que a Rainha pensa sobre a UE?”, no qual começa por sublinhar que as revelações do tablóide sobre uma alegada conversa entre Isabel II e o europeísta Nick Clegg (quando este era vice-primeiro-ministro) “vão potenciar uma querela todo-poderosa, porque não há nada que a Rainha deteste mais do que ser arrastada para uma briga política”. 

Nessa mesma página foi entretanto adicionado um link que remete para a decisão formal da entidade reguladora, sob o título “IPSO decide contra a manchete da Rainha do The Sun”.

 

Mais informação no Expresso online