O “New York Times” oferece assinaturas à comunidade escolar
Nos EUA, os jornais são, desde finais do século XVIII, utilizados como uma ferramenta de ensino. O “New York Times” aderiu à tendência e, no virar do século apostou em parcerias com várias universidades e escolas superiores, na tentativa de promover a literacia mediática e o jornalismo de qualidade.
Porém, em 2011, quando a crise económica começou a afectar as receitas do jornal, a direcção viu-se obrigada a alterar o modelo de negócio, “abandonando” as iniciativas “pro bono”, estabelecidas a favor das instituições de ensino.
A aposta na diversificação de produtos noticiosos deu frutos, e o jornal conta, agora, com mais de cinco milhões de assinaturas “online”, o que lhe dá margem de manobra suficiente para continuar a sua missão nos meios escolares.
A iniciativa é, também, benéfica para o “New York Times”, que, ao expor as novas gerações a jornalismo fidedigno, garante a continuidade do título, bem como investimentos vindouros.
Para aderirem ao programa, os responsáveis das escolas devem inscrever a respectiva instituição, submetendo uma lista com os “e-mails” dos seus alunos.