O European Press Prize distingue jornalistas do Expresso

A reportagem “Matar e Morrer por Alá”, publicada em português e inglês em Dezembro de 2014, já recebera o Prémio de Reportagem Cáceres Monteiro, na sua edição sobre trabalhos desse ano.
Em 2015 recebeu a medalha de prata na categoria “grafismo para especiais”, e a de bronze para “melhor cobertura multimédia”, nos prémios espanhóis ÑH112, que distinguem o melhor design em jornalismo na Península Ibérica; e o Prémio de Ciberjornalismo na categoria Reportagem Multimédia, atribuído pelo Observatório do Ciberjornalismo (ObCiber).
O trabalho de Joana Beleza, Hugo Franco e Raquel Moleiro, eleito pelo comité supra editorial do Grupo Impresa entre um total de 29 candidaturas, descreve o percurso, o processo de conversão e recrutamento, em Londres, de cinco “jihadistas” portugueses que se juntaram ao autodenominado Estado Islâmico - um deles já morto em combate.
O comité dos prémios - que há quatro anos distinguem os melhores trabalhos de investigação jornalística dos 47 países do Conselho da Europa - é liderado por Peter Preston, que foi editor do jornal The Guardian durante vinte anos e hoje dirige a Fundação com o mesmo título. Entre o júri estão nomes ligados a outros jornais, como o The Sunday Times, Le Monde ou El País.
Ainda entre os galardoados nesta edição do European Press Prize, o prémio do melhor comentador foi para o britânico Gideon Rachman, do Financial Times; o da melhor reportagem escrita para a jornalista polaca Justyna Kopinska, com um trabalho sobre crianças maltratadas num hospício; o de reportagem de investigação para Marion Quillard, por uma grande reportagem sobre violação no Congo; e o destinado a trabalhos de "particular excelência" foi dedicado à crise dos refugiados, premiando os jornalistas Amrai Cohen e Henning Sussebach, da Alemanha, Gert Van Langendock, da Holanda, e Anders Fjellberg e Tomm W. Christiansen.
Mais informação na notícia do Expresso, que contém, logo no início, o link para a reportagem premiada.