O desafio de ganhar audiência sem perder qualidade
Segundo Media-tics, que aqui citamos, o projecto reune dentro de cada um destes grupos uma parte das temáticas de que o Clarín faz cobertura:
“Assim, a redacção encarregada do ‘conteúdo original’ terá sob sua responsabilidade as secções de Nacional, Internacional, Desporto, Cultura, Economia e Viagens, entre outras; a das ‘notícias comuns’ vai tratar o que vem da agenda, notícias de desporto de última hora, redes sociais, temas ‘virais’, fotografia e outros conteúdos focados para melhorar a posição nos motores de busca do digital; por fim, a parte do ‘impresso’ vai aglutinar conteúdos dos outros dois ramos da redacção, bem como as secções de desenho, fecho, arquivo ou opinião - tratando também das revistas editadas pelo grupo.”
A fim de tirar o melhor partido possível da transição do papel ao digital, o diário argentino passa a ter um Departamento de Gestão Digital apontado a conquistar e fidelizar o maior número de assinantes.
O Clarín conta com 16 milhões de utentes únicos por mês, segundo dados da com.Score. Tem ainda 1,7 milhões de pessoas registadas, das quais 173 mil são pagantes. O jornal apostou no registo gratuito dos seus leitores como forma de fidelização, tendo em vista o futuro trânsito desses utentes a modelos de assinatura paga.
Para o conseguir, “o crescimento desta audiência maciça é igualmente fundamental”, como aponta o diário, mas sem descurar “a qualidade dos conteúdos, independentemente da necessária busca de volume, que por vezes provoca o efeito contrário”. (...)
“Quanto mais qualidade tenha o diário impresso, mais fácil será a transformação digital. (...) Temos que oferecer um produto digital e um produto impresso do mesmo valor.” (...)
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