Recorde-se que as estruturas internas de trabalhadores da RTP já se tinham insurgido contra esse conflito de interesses, que se manteve, com nuances, ao longo do mandato daquele gestor.

Quando Nuno Artur Silva tomou posse na RTP, ficando com o pelouro dos conteúdos, abdicou de todos os cargos que tinha na empresa Produções Fictícias e no Canal Q. Porém, continuou a deter as participações nas mesmas, o que gerou críticas de eventuais favorecimentos de conteúdos desenvolvidos pela Produções fictícias, bem como de colaboradores da produtora.

Entretanto, Gonçalo Reis, actual presidente da RTP, vai renovar o mandato à frente da empresa por mais três anos.

Cristina Vaz Tomé, que tinha o pelouro financeiro, também estará de saída do conselho de administração da RTP.

No mesmo comunicado, o CGI informou ainda que "está a ultimar" as "Linhas de Orientação Estratégica", plano que será elaborado através da realização "de reuniões com um conjunto alargado de responsáveis da empresa".