Segundo indicou Catarina Carvalho, aquele espaço serviu como ponto de encontro para as primeiras reuniões do projecto -- que começou a ser concebido na Primavera de 2020 -- e serviu, mesmo, de inspiração para algumas temáticas.


Aliás, A Brasileira é um dos accionistas da empresa responsável pela “Mensagem de Lisboa”.


“Daqui saíram ideias que dariam para anos de reportagens – desde as figueiras, herança árabe, ao fado malandro da mouraria, as cidades sem carros, as bicicletas e como as estatísticas nos ajudam a melhorar a vida urbana”, disse.  “Acresce que foi muito nos cafés que o mundo se tornou moderno, nas discussões acesas pela cafeína. Sobretudo na Europa, sobretudo depois do século XIX”.


No âmbito do modelo de negócio, a editora está, agora, em negociações com o Sapo para que assuma a área comercial digital. Além disso, parte das receitas será proveniente das contribuições da comunidade de leitores.


 “O nosso modelo de negócio não é o de venda de notícias. É o modelo de negócio de pertença, é um ‘membership project’, com vantagens de se pertencer à comunidade. Ser membro da comunidade permite ter acesso às reuniões e aos debates que vamos organizar e fazer parte das entrevistas com pessoas que lhes interessem”, enumerou Catarina Carvalho. 


Integrar a comunidade terá um custo de seis euros por mês.