O texto de apresentação do 7MARGENS, intitulado “Ao que vimos”, afirma que “Portugal conheceu nas últimas duas décadas um retrocesso evidente na cobertura do fenómeno religioso e as próprias confissões religiosas parecem aceitar isso, como se só pudesse haver a escolha entre uma informação proselitista e o silêncio. A vida pública e a cultura saem empobrecidos com esta situação. 7MARGENS propõe-se ser aí uma resposta”. (...)

Afirma ainda o propósito de “trazer para esta plataforma os dramas, as injustiças, as experiências inovadoras, os testemunhos e os debates de todos os agentes e a todos os níveis”: 

“Todos os que estão à margem na economia (os trabalhadores e os mais pobres), na política (os cidadãos), na cultura (os debates e as propostas), nas instituições religiosas (os crentes) e nos média (as religiões e a busca espiritual) queremos trazer para 7MARGENS. Atentos à realidade nacional e internacional, nomeadamente nos países onde se fala o português.” (...) 

O texto apela também à participação no financiamento do projecto, que “precisa do trabalho de voluntários e precisa da partilha económica para fazer face às despesas. Aqui vai estar um desafio: saber se queremos, de facto, dar vida a um projeto jornalístico profissional e de qualidade no terreno das religiões e das espiritualidades, no nosso país”. 

O referido texto de despedida, no Religionline, termina com o mesmo apelo, afirmando que o novo jornal iniciou uma campanha de recolha de fundos, para a qual indica o NIB da conta disponível, segundo o princípio de que “o jornalismo é essencial numa democracia e só pode subsistir na medida em que os seus utilizadores o suportem, também economicamente”. (...)

 

Mais informação no Observador,  no Religionline e em www.setemargens.com.