Na sua origem estão oito jornalistas que tinham saído do Libération, cinco cavalheiros e três senhoras, cujos nomes aparecem no “Découvrez l’équipe”, na parte onde se responde à pergunta  - Les Jours, são o quê? E eles descrevem-se como uma equipa “obsessionnelle”  -  obcecados, neste caso, pela informação, mas sobretudo pelo mesmo desejo de um jornalismo de revelações, exigente, inovador, incomodativo.

Este conceito de obsessão é formativo da identidade do novo jornal. O site de Les Jours define-a como “um assunto que não se larga, um lugar onde se fica, personagens que se seguem a longo prazo, mesmo quando já ninguém fala delas”. 

“Não, a obsessão não é uma doença. Ou então é uma deformação profissional que leva os jornalistas de Les Jours a quererem saber sempre mais, a irem ao fundo da actualidade, mesmo até ao fundo, para compreender e explicar, contextualizar, contar melhor e não se contentarem com os murmúrios da informação.” 

“Estas obsessões são encenadas à maneira de uma série de televisão. Cortam-se em episódios que podem ser lidos separadamente uns dos outros (como em Friends) ou todos de seguida (como na Guerra dos Tronos).” 

O preço de assinatura proposto por Les Jours é de 9 Euros por mês, ou 90 por ano. 

Mais informação no Le Monde, na amável despedida feita pelo próprio Libération  -  e o site de Les Jours