As causas apontadas para esta situação são múltiplas, desde a concorrência esmagadora do Facebook, Google a, agora, da Amazon, até à mutação profunda da própria essência da publicidade, com o  advento da Internet.

 

Esta mudança é imparável e será necessário aprender a “surfar”  o “tsunami”  acelerado da evolução tecnológica, conforme adverte o autor.

Por cá, a situação não é muito diferente.  De acordo com o Observatório Europeu de Jornalismo (EJO), Portugal perdeu 1218 jornalistas entre 2007 e o final de 2014,  período em que o número de carteiras profissionais activas baixou de 6839 para 5621, um decréscimo de 17,8%.

Os despedimentos anunciados entre 2012 e 2014 ajudam a explicar a quebra, como os ocorridos na Controliveste (64), Sol (20), Agência Lusa (22), Público (28), Impala (29), Cofina (8), Diário de Notícias da Madeira (14), sem esquecer o Plano de Saídas Voluntárias da RTP. 

De então para cá, a precaridade  no emprego de jornalistas acentuou-se e os despedimentos somam e seguem.