Nova ferramenta de apoio à leitura digital de notícias
O produto - ainda em fase de testes - projectado pelo grupo NevaLabs será conduzido por uma aplicação, mas esta será “ensinada” a conhecer as preferências e hábitos que definem a identidade do utente.
Entrevistado para o site da GEN - Global Editors Network, Mark Little, co-fundador da NevaLabs, recusa a comparação com a Netflix, afirmando antes ter-se inspirado mais na “crescente popularidade das aplicações de saúde, fitness e mindfulness, que proporcionam uma carga emocional positiva em torno do comportamento dirigido por propósitos”. (...)
“Tanto como compreender os temas que os utentes desejam proactivamente buscar, a máquina deveria ajustar-se aos hábitos diários do utente; devia oferecer áudio, e não vídeo, se ele está a conduzir para o trabalho; quanto tempo vai passar nessa ligação? E de que modo é que o seu humor fica diferente na viagem de regresso a casa?” (...)
“Temos ficado cada vez mais preocupados com a analogia de [que se trata de] uma Netflix ou Spotify para as notícias. Os dados sugerem que os utentes que procuram notícias - especialmente os mais novos - estão agora mais disponíveis para pagar por elas porque já se habituaram a pagar pela música e pelos filmes." (...)
"Mas as notícias não são música ou filmes. Não têm o mesmo tempo de vida. Ocupam um lugar muito diferente nas vidas dos indivíduos e da sociedade. As notícias não deviam ser desligadas da autoridade da sua fonte original. E as pessoas querem limites ao tempo que passam nas notícias, não um ‘enfardar’ infindável." (...)
Mais informação na Media-tics e na entrevista com Mark Little. A imagem é de um painel explicativo da NevaLabs, explicando a diferença com o modo actual de consumo.