A passagem de testemunho pode ser simbolizada por uma reflexão feita a “duas vozes” sobre o futuro do jornalismo:

No seu editorial de despedida, Bárbara Reis disse que “vencerá o jornalismo que for relevante, incómodo, ético e independente  - já agora, o único pelo qual vale a pena perder o sono. Sobreviverá quem conseguir manter isso e ao mesmo tempo chegar aos leitores, conquistar assinantes e publicidade”. 

No seu editorial de início no novo cargo, David Dinis escreve:

“Os jornais, os meios de comunicação social, têm passado muito tempo nos últimos anos a discutir o futuro do jornalismo  - e muitas vezes a crise do jornalismo. A reflexão será sempre bem-vinda, mas o futuro do jornalismo passa sobretudo por dar-lhe a melhor informação hoje, a cada segundo, e por dar-lhe a melhor edição em papel, a cada dia que passa. É essa a nossa primeira missão, o nosso principal compromisso consigo.” 

Na sua newsletter da manhã, intitulada “Enquanto Dormia”, David Dinis faz uma síntese dos temas da actualidade internacional, começando pelos referendos realizados na Hungria e na Colômbia, e aponta seguidamente as principais afirmações do Primeiro-Ministro António Costa, que ocupa as primeiras três páginas desta edição do Público, no papel. 

Seguem-se outros temas de diversa natureza e uma chamada de atenção para “O que está a mudar no Público”, que na edição impressa ocupa a página a seguir à do editorial e na edição online é servida por um vídeo curto. 

Recorde-se que David Dinis foi o primeiro director do jornal online Observador  - sendo visíveis, no novo modo de conceber o Público, traços dessa experiência. E que se encontrava, antes de sair para as suas actuais funções, à frente da TSF, onde foi igualmente director durante três meses.

 

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