O “Financial Times” lançou um novo plano de subscrição, com o objectivo de atrair novas audiências, que procurem aceder a reportagens exclusivas, a “preço de saldo”.
Chama-se “FT Edit”, e conforme apontou Joshua Benton num artigo publicado no “Nieman Lab”, está disponível através de uma aplicação móvel, oferecendo oito artigos investigativos por dia, a partir de cinco dólares por mês.
“Esta aplicação disponibiliza uma selecção especial, respondendo às necessidades dos leitores, perante um panorama informativo saturado, e caracterizado por diferentes entretenimentos, que proliferam em vários canais e formatos”, pode ler-se num comunicado no “FT”.
“Ao interromper este ciclo noticioso com uma abordagem mais lenta e aprofundada, o ‘FT Edit’ permite que os leitores se foquem na leitura, criando um novo espaço para aprender. Acreditamos que esta oferta será atractiva para aqueles que querem explorar a actualidade e formar as suas próprias opiniões”, acrescenta a mesma nota.
Por outro lado, Joshua Benton sublinha que as ofertas diárias no “FT Edit” não analisam os principais temas da actualidade. Assim, continuou aquele articulista, estas reportagens parecem propor um “exercício de relaxamento”, ou uma “sessão de terapia”.
Isto é: no “FT Edit”, o “Financial Times” não oferece uma análise aprofundada dos interesses públicos centrais, mas uma solução para outra problemática : a "infodemia” que caracteriza o panorama mediático contemporâneo.
Abril 22
Além disso, continuou Benton, o “design” da aplicação é simplista, o que torna a "navegação" um pouco “desinteressante”.
Por isso mesmo, Benton considera que o preço da aplicação é demasiado elevado, uma vez que as suas ofertas não respondem aos interesses dos consumidores de notícias actuais, e que o primeiro mês de subscrição da versão integral do “Financial Times” custa, apenas, 99 cêntimos.
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