O governo nigeriano anunciou a suspensão do acesso à rede social Twitter, após aquela plataforma ter eliminado dois “tweets” do Presidente, Muhammadu Buhari.
De acordo com o jornal “Le Monde”, os “tweets” em causa continham ameaças aos separatistas biafrenses.
“O governo federal suspendeu, por tempo indeterminado, as atividades do serviço de microblog e da rede social Twitter na Nigéria”, afirmou o Ministério da Informação e Cultura em comunicado.
A plataforma considerou, entretanto, que a decisão de suspensão é “muito preocupante” e que, por isso, iria investigá-la.
Da mesma forma, a Amnistia Internacional apelou às autoridades "para cancelarem, imediatamente, a suspensão ilegal, assim como outros projectos destinados a amordaçar os ‘media’ , suprimir o espaço cívico e minar os direitos humanos dos nigerianos" .
"Esta acção é incompatível com as obrigações internacionais da Nigéria, particularmente ao abrigo Carta Africana dos Direitos Humanos", afirmou, ainda, a organização.
Junho 21
Além disso, Anietie Ewang, investigadora da Human Rights Watch na Nigéria, denunciou classificou esta “acção repressiva" como "uma clara tentativa de censurar o protesto e sufocar o espaço cívico".
A Nigéria encontra-se em 120º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, que avalia um total de 180 países.
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