New York Times passa os 3,5 milhões de assinantes digitais
“As assinaturas representam hoje dois terços do nosso volume de negócios, e só as digitais ocupam um quarto da nossa receita” - explica Mark Thompson, o administrador executivo da New York Times Company.
Segundo Le Figaro, que aqui citamos, o jornal ganhou também 43 milhões de dólares graças a actividades anexas, como o aluguer de vários andares do seu edifício-sede, a organização de eventos ou os produtos derivados. Em Junho vai lançar no canal de televisão FX, bem como na plataforma Hulu, a emissão de The Weekly.
As propostas de assinatura procuram ser aliciantes para situações pessoais muito diferentes: “um ano de assinatura a 60% do total”; “cinco dólares por mês durante um ano, e a seguir oito dólares por mês o resto da vida”; “uma assinatura paga, e outra de oferta a alguém próximo”. (...)
As assinaturas de pacotes temáticos são um êxito. Com meio milhão de assinantes, Crosswords tornou-se “a quinta maior assinatura de Imprensa digital nos Estados Unidos” - afirma Mark Thompson.
O novo site Parenting trata de todos os estágios da parentalidade, da concepção ou adopção até à gravidez, ao nascimento, mais tarde à escola. O jornal procurou “uma oferta editorialneutra, dirigida tanto aos pais como às mães, e a todos os tipos de famílias”.
“Os pais são afogados em informação, mas dizem que não encontram fontes fiáveis sobre estes assuntos” - explica a respectiva chefe de redacção, Jessica Grose.
A publicidade digital progrediu 19% e já representa 55,5 milhões de dólares. Este cresimento vem muito pela monetização dos podcasts, entre eles The Daily, que atingiu os dois milhões de ouvintes por mês. Esta receita compensa a quebra no papel.
O texto que citamos conclui que o NYT vai muito bem e continua a recrutar. A redacção conta hoje com cerca de 1.600 trabalhadores.
Mais informação em Le Figaro e no NYT Parenting