Recorde-se que o órgão regulador abriu um processo de contraordenação contra Ferreira e o Grupo Prisa, baseando-se na decisão preliminar da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


Ou seja, o processo “seguramente afectará aquele primeiro contrato de compra e venda celebrado entre a Pluris [ de Mário Ferreira] e a Vertix”.


Essa possibilidade de nulidade levanta  “fundadas dúvidas” sobre a validade da actual titularidade das participações sociais do Grupo Media Capital.


 Assim, a “eventual ineficácia de negócios de transmissão da titularidade de participações qualificadas” (superiores a 5%) poderá tornar incerto o titular efectivo dessas participações.


Os accionistas em causa têm, agora, dez dias para “apresentarem provas ou tomarem medidas com vista a assegurar a transparência da titularidade das participações qualificadas”.