Depois do assassínio do seu colega redactor de casos de polícia, Rubén tinha sido contactado pela organização Repórteres sem Fronteiras, tendo então denunciado a insuficiência das medidas de protecção que solicitara. Esta ONG contactou as autoridades federais insistindo na urgência de um reforço dessas medidas, sem ter recebido resposta. 

“As autoridades mexicanas devem tirar as consequências deste acontecimento terrível: o mecanismo federal de protecção falhou na sua missão de proteger Rubén Pat, cuja situação de vulnerabilidade era conhecida há muito tempo”  -  declara Emmanuel Colombié, o director da secção da América Latina de RSF

Rubén Pat e Luis Pérez García são o sétimo e o oitavo jornalistas assassinados no México desde o início de 2018. Em Junho, os RSF dirigiram um apelo ao novo Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, para assumir desde o início do mandato as suas responsabilidades no sentido de acabar com esta espiral de violência.

 

Mais informação na FAPEFederación de Asociaciones de Periodistas de España  e em Repórteres sem Fronteiras