“Monde” explica linha editorial para as Presidenciais
O “Monde” voltou a interagir com os seus leitores, através de um “chat” criado para estabelecer contacto entre a redacção e os seguidores daquele jornal.
Na 12ª edição desta iniciativa, que decorreu na primeira terça-feira de Abril, o vice-director do Departamento de Relação com os Leitores, Gilles van Kote, respondeu a questões sobre cobertura noticiosa das eleições presidenciais e, ainda, sobre a linha editorial do jornal.
Relativamente às eleições presidenciais, cuja primeira volta está agendada para 10 de Abril, van Kote garantiu que o “Monde” não está sob pressão de qualquer entidade política.
Aquele responsável admitiu, por outro lado, que os jornalistas acedem a convites para acompanhar as campanhas eleitorais de cada partido. Contudo, prosseguiu, a equipa do “Monde” toma todas as decisões editoriais, sem qualquer influência exterior.
Quanto à linha editorial adoptada para a cobertura das eleições presidenciais, Kote explicou que o trabalho jornalístico não é totalmente neutro, uma vez que os profissionais dos “media” são obrigados a dar prioridade a determinados temas, consoante aquilo que entendem ser de relevância pública.
“Em França, as rádios e as televisões públicas são obrigadas a tratar os candidatos de forma igualitária durante as campanhas eleitorais. Contudo, o mesmo não acontece com os restantes meios de comunicação, cujas escolhas editoriais são totalmente livres”, explicou aquele responsável.Ainda assim, Kote assegurou que a redacção do “Monde” é integrada por jornalistas de diferentes ideologias.
Abril 22
“A nossa escrita é diversificada, ainda que os nossos jornalistas partilhem alguns valores fundamentais. Não fizemos uma pesquisa interna, mas tenho a certeza de que temos eleitores de quase todos os candidatos”, afirmou.
Ainda neste âmbito, Kote recordou que o “Monde” evita, por norma, favorecer um determinado candidato presidencial. Existem, contudo, algumas excepções, incluindo a segunda volta das eleições de 2002 e 2017.
Por fim, Kote convidou todos os leitores do “Monde” a participarem no Festival Internacional de Jornalismo, que irá decorrer entre 15 e 17 de Julho, em Couthures-sur-Garonne, e no qual serão debatidos assuntos relacionados com o panorama mediático e com a vida em redacção.
No Reino Unido, o aparecimento de um novo jornal chamado “The Light” tem gerado acesa controvérsia. A polémica envolta neste novo jornal é agora analisada num artigo publicado no Columbia...
Nas semanas que se seguiram a 7 de outubro, quando o Hamas atacou civis israelitas, e durante os bombardeamentos à Faixa de Gaza que se seguiram, as pessoas nas redes sociais queixaram-se de que as...
Poder-se-ia pensar que a função dos jornalistas é contar o que está a acontecer ou o que aconteceu e não sobre o futuro, mas tal não é verdade. Num artigo publicado nos “Cuadernos de...
Existem terabytes de dados pirateados sobre empresas e instituições governamentais disponíveis para jornalistas, que grupos sem fins lucrativos de confiança já obtiveram e seleccionaram para...
No jornalismo, as más notícias vendem e num artigo publicado no Niemanlab, Michael J. Socolow explora a ligação entre as notícias negativas e lucratividade na indústria jornalística,...
A Sports Illustrated eliminou artigos da Internet depois de um relatório ter afirmado que eram gerados por inteligência artificial e publicados com nomes de autor falsos. A editora de tecnologia...
A Rússia vai manter o jornalista americano Evan Gershkovich sob custódia por mais dois meses enquanto aguarda julgamento por espionagem, decidiu um tribunal de Moscovo, aumentando as preocupações...
O jornalista belga Wilson Fache foi galardoado com o 85.º Prémio Albert Londres. Esta é a primeira vez que um belga vence na categoria de imprensa escrita, nos 90 anos de história do prémio....
À medida que a guerra Israel-Hamas se desenrola, os jornalistas devem estar preparados para relatar de forma ética e exacta os seus desenvolvimentos e é por isso que Emma Manring compilou, num...