Contas feitas por alto, os montantes envolvidos são astronómicos: 400 milhões da NOS para o Benfica, 457,5 milhões da MEO para o Porto e 446 milhões da NOS para o Sporting.

O número de épocas contratadas assemelha-se e os acordos contemplam outros aspectos relacionados com o décor dos relvados, como é o caso da publicidade estática, e de distribuição dos canais dos respectivos clubes.

Cada clube procura agora convencer os seus adeptos sobre a bondade dos negócios feitos, enquanto as operadoras realizam projecções de audiências para estes poderosos investimentos.

O certo é que sobra a convicção, a uns e a outros, de que o futebol de alta competição continuará a mobilizar os espectadores suficientes para rentabilizar os montantes contratados. E é com naturalidade que os media noticiam os valores em causa, fazendo do futebol em Portugal um case study.