Migração digital nos planos dos novos accionistas chineses da Global Media

“O conteúdo não será afectado. O departamento editorial é sempre independente, nunca iremos afectar o lado editorial”, disse Kevin Ho, questionado sobre os seus planos para o grupo.
Segundo notícia da Lusa, que aqui citamos do Público online, o administrador declarou que “o primeiro grande objectivo da KNJ é investir em novos media”, e que tal “será feito sem alterar o funcionamento base do grupo”:
“As operações vão continuar a ser geridas pelos profissionais existentes” - disse, indicando também que não há planos para despedimentos, tendo em conta a reestruturação da empresa que, em 2014, concluiu um processo de despedimento colectivo que levou à saída de 134 pessoas.
O empresário confirmou que houve alguma resistência dos actuais accionistas do grupo à entrada da KNJ, mas “não tanta quanto foi noticiado”.
“Não estavam era completamente esclarecidos sobre qual era a nossa intenção. Expliquei os meus planos e garanti que não vamos afectar as operações” - disse.
A ideia, disse Ho, é trazer a Global Media aos seus “tempos de glória” com um plano a dez anos, que está actualmente a ser elaborado em conjunto com os outros acionistas e que será focado, numa primeira fase, na migração para os meios digitais e, numa segunda, numa expansão para outros países de língua portuguesa.
“Como investidor de Macau, e tendo em conta que a Global Media já tem um investidor angolano [António Mosquito], é natural expandir para os países de língua portuguesa. Esta será uma boa jogada em termos empresariais e para mim, como cidadão de Macau e da China” - explicou, apontando em particular para Angola e Brasil.
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