A Pariscope tinha sido fundada por Philippe Grumbach, que era o chefe de redacção de L’Express, e Daniel Filipacchi, que veio a ser o patrão da Hachette Filippachi. Era uma revista muito popular e barata, custava poucos francos e, mais tarde, com a moeda única, metade de um euro. 

“Saía às quartas-feiras, o dia em que os cinemas mudam de programa, e publicava uma lista quase exaustiva das sessões de teatro, cinema, ópera, concertos ou exposições da semana a seguir. (...)  Era graças a este guia minucioso que os pequenos cinemas parisienses de ensaio podiam prevenir os cinéfilos dos seus programas de filmes raros, que mudavam a cada sessão”  -  como conta a reportagem da AFP. 

Em Junho de 2016, as vendas tinham caído para 21 mil exemplares por semana, quando tinham sido de mais de 49 mil em 2012. Quando vendeu o título, a Lagardère manteve na sua posse o site web, o que deixava o novo proprietário acantonado num sector em perda de velocidade. Uma outra revista, sua constante rival, L’Officiel des Spectacles, continua a existir e tira 32 mil exemplares. 


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