Almendral recordou, ainda, que a maioria dos jornalistas tem poucos conhecimentos a nível de saúde, o que os leva a tomar todas as informações como verdadeiras, em vez de tentarem cruzar factos e refutar argumentos.


Outra das dificuldades apontada pelos participantes foi a ausência de um protocolo de trabalho durante o período de confinamento, o que dificultou o combate às notícias falsas e às “teorias da conspiração”, mas melhorou a relação de proximidade com o público.


“Não sabíamos o que fazer”, disse Casimiro García Abadillo. “ Vimos como a desinformação e as notícias falsas aumentaram. Aprendemos muito com essa cobertura da pandemia, porque conseguimos aproximar-nos dos leitores. Isso é o mais importante para mim ”.


Os palestrantes recordaram, neste sentido, que a cobertura mediática da pandemia se fez acompanhar de aspectos positivos, tais como o aumento do número de subscritores digitais.

Por fim, os participantes concluíram que, apesar das dificuldades, os “media” espanhóis conseguiram desempenhar as suas funções de forma eficiente. 


O papel dos jornalistas tem ajudado a diminuir o negacionismo e a impulsionar o nível de vacinação”, rematou García-Abadillo.