A mesma noticia refere que “do lado dos custos operacionais regista-se também uma subida, dos 99,7 milhões de euros para os 101,5 milhões de euros. Apesar desse aumento dos gastos a rondar os 1,8 milhões de euros, o encaixe de mais 3,5 milhões de euros ao nível das receitas totais permitiu ao grupo alcançar uma melhoria no EBITDA, que se fixa, de acordo com o relatório enviado pela Media Capital à CMVM, em aproximadamente 24,5 milhões de euros nestes primeiros nove meses de 2018, uma subida de 8% comparativamente aos 22,7 milhões de euros registados em igual período de 2017”.

Quanto à análise por segmentos, a área de televisão continua a ser aquela que mais contribui para as receitas totais do grupo dono da estação de Queluz, com receitas na ordem dos 103,9 milhões de euros neste segmento ao final dos primeiros nove meses do ano, o que representa um crescimento de 2% face aos cerca de 102 milhões de euros alcançados no período homólogo.

Já o segmento de produção audiovisual, onde o grupo detém a Plural, regista uma melhoria significativa, com os resultados operacionais a manterem-se no vermelho mas com um resultado negativo de 1,6 milhões de euros nestes primeiros nove meses de 2018, que comparam com os 4 milhões de euros negativos registados no período homólogo em 2017.

Igualmente positivo é o resultado alcançado pelo segmento de rádio, com os resultados operacionais desta área de negócio, constituída pela Media Capital Rádios, dona das estações Comercial, M80, Cidade FM, Smooth FM e Vodafone FM, a dispararem 30% e a fecharem os primeiros nove meses de 2018 nos 3,7 milhões de euros, lucro que compara com 2,9 milhões de euros alcançados pelo segmento no mesmo período de 2017.

Por fim, no segmento que inclui as restantes actividades do grupo, como a operação digital, a holding e os serviços partilhados, a situação negativa agravou-se ao passar de um resultado operacional negativo de 83 mil euros para 199 mil euros no vermelho nos primeiros nove meses deste ano.

A dívida líquida da Media Capital situa-se agora nos 93,1 milhões de euros, valor que, apesar de ser destacado pelo grupo como “um decréscimo de 17,7 milhões de euros face ao período homólogo”, representa um aumento de 19 milhões de euros relativamente ao volume de endividamento registado no final do primeiro semestre deste ano, altura em que a dívida estava nos 74,1 milhões de euros.