Algumas das principais empresas mediáticas brasileiras decidiram deixar de comparecer às conferências de imprensa, à porta do Palácio da Alvorada.
A medida foi tomada na sequência de ataques verbais a jornalistas, por parte dos apoiantes do Presidente, Jair Bolsonaro, que, durante meses “vaiaram” a presença e o trabalho dos repórteres.
A violência verbal alcançou um patamar extremo, em 25 de Maio, quando os civis presentes à porta da residência presidencial acusaram os jornalistas de difundirem mentiras e de parcialidade política.
Assim, as emissoras de televisão Globo e Band, a estação de rádio CBN, os “sites” “G1” e “Metrópoles”, bem como um trio de jornais importantes - “Valor Econômico”, “O Globo” e “Folha de São Paulo” vão deixar de enviar repórteres para cobrir as declarações presidenciais.
Maio 20
Alessandro Molon, membro do partido socialista brasileiro reiterou, em declarações à “Folha de S. Paulo” que este tipo de ataque à imprensa “só mostra até que ponto a permanência de Bolsonaro na presidência ameaça a nossa democracia e os nossos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão".
Outras figuras públicas, como a jornalista Vera Magalhães, reflectiram sobre os acontecimentos, nas redes sociais, considerando que "o Brasil já não goza de total liberdade de imprensa."
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