A aceitação da OPA depende, agora, do parecer de vários accionistas.

Por outro lado, o Grupo Cofina afirmou, em declarações à Lusa que, “enquanto oferente na oferta pública de aquisição (OPA) em curso, continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento da Media Capital”.

“A fragilidade da situação actual do Grupo Media Capital e os factores que para ela contribuem encontram-se aprofundadamente descritos na decisão da CMVM e na deliberação da ERC, a quem caberá, (...) em conjunto com outros reguladores, e com os tribunais, valorar e extrair as devidas consequências das condutas em causa”, acrescentou a proprietária do “Correio da Manhã”.


Recorde-se que, em Março, a Cofina anunciou a desistência da compra da Media Capital, por ter falhado a operação de aumento de capital.

Perante este incidente, a espanhola Prisa, na altura titular da Media Capital, contactou Mário Ferreira, procurando estabelecer uma parceria, que veio a concretizar-se em Maio.

Entretanto, em 12 de Agosto, a Cofina anunciou o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da Media Capital.

Já em 15 de outubro, a ERC deliberou “instaurar um processo de contraordenação contra a Vertix/Prisa e Pluris/Mário Ferreira pela existência de fortes indícios de ocorrência de uma alteração não autorizada de domínio nos operadores que compõem o universo da Media Capital”, o que pode envolver a nulidade do negócio.

No início de Novembro, a Prisa concluiu o processo de venda da totalidade dos 64,47% que detinha na Media Capital, dando lugar a novos accionistas. A ERC rejeitou esta operação por ter “fundadas dúvidas sobre a identidade dos titulares.