Marcelo Rebelo de Sousa, alertou para as quebras na venda de jornais e para o facto de as televisões estarem reféns das audiências no que considera ser “um problema económico-financeiro”.

“Sem meios – disse - é muito difícil garantir a sustentabilidade e não há uma democracia forte se não houver uma comunicação social forte, dinâmica e a longo prazo e não se consegue isso a pensar na sobrevivência”.

Recorde-se que em Maio ultimo o Presidente da República pediu aos decisores políticos “um programa de emergência” para responder à crise na comunicação social, remetendo para as medidas fiscais, entre outras, que as associações do sector têm proposto anualmente.

“Todos os anos, pelo debate do Orçamento do Estado - evocou Marcelo - surgem propostas nomeadamente em matéria tributária, mas não só, que se aproximam daquilo que de melhor há noutros países insuspeitos do mundo, democracias há muito consolidadas. E nesse apelo vai a chamada de atenção aos legisladores para que se debrucem sobre o problema”.