Mais três jornais e um canal de TV fechados na Turquia
Os jornais são o Özgürlükçü Demokrasi, o Halkin Nabzi e o Welat (de Diyarbakir), mais a Avantaj TV. O primeiro destes já tinha sido ocupado pela polícia em Março, e a editora que o publica, bem como ao Welat, foi tomada também. Catorze jornalistas do Özgürlükçü Demokrasi, incluindo o editor executivo, Ishak Yasul, são acusados de pertencerem a uma “organização terrorista”, e seis deles encontram-se em prisão preventiva.
O Halkin Nabzi é um diário de Istambul, fundado em 2013, cujo editor-chefe, Ishak Karakas, já tinha sido preso uma vez, por ter protestado contra uma ofensiva militar turca em Afrin, no norte da Síria.
O Welat agora encerrado era o sucessor, em Diyarbakir, do Azadiya Welat, um diário de língua curda, que já tinha sido fechado em Outubro de 2016.
O decreto que impõe estas medidas é o 701º na lista dos que vêm sendo emitidos desde a declaração do Estado de Emergência, que já fechou mais de 190 órgãos de comunicação e despediu para cima de 160 mil funcionários públicos, contando com estes números mais recentes.
O decreto com o número 700 foi promulgado na sexta-feira, 6 de Julho, e é aquele que adopta o novo sistema presidencialista executivo, com o termo “Presidência” a substituir o de “Gabinete do Primeiro-Ministro” em toda a legislação.
A informação é do Stockholm Center for Freedom, que agrupa os jornalistas exilados desde 2017, e do TurkishMinute