As vendas até subiram um pouco (cerca de 0,7%), para a média de 392.214 exemplares por semana, 75.530 dos quais por assinatura. Mas "o desmoronamento das taxas de juro bancárias, hoje próximas de 0%, influencia, claramente, os resultados" - diz o relatório.

 

Segundo a notícia de Le Figaro – Médias, que aqui citamos, "o semanário vive principalmente da receita financeira gerada pelo fabuloso tesouro de guerra poupado ano após ano pela velha dama da Imprensa, que este ano festejou o seu centenário. Esta almofada confortável chega a perto de 130 milhões de euros".

Habitualmente, este resultado financeiro era superior ao da venda dos jornais. Mas em 2015 foi de 1,2 milhões de euros, inferior ao resultado de exploração, de 1,7 milhões.

 

De qualquer modo, a receita obtida, embora inferior à de 2014, fica guardada. "Esta boa gestão de chefe-de-família permite ao Canard Enchaîné preservar a sua independência e continuar a dispensar qualquer publicidade"; e continuar também a gabar-se de não ter aumentado os preços desde 1991. "Uma excepção na paisagem da Imprensa francesa".

 

 

Mais informação em Le Figaro – Médias, ao qual pertence a imagem utilizada