A revista mensal "Livres Hebdo", destinada a profissionais que trabalham com livros -- principalmente livreiros , editores e bibliotecários -- está a atravessar uma nova crise.
Conforme apontou o “Monde”, as preocupações começaram em 2020, em contexto de pandemia, quando a “Livres Hebdo” foi alvo de um plano de reestruturação, que resultou na dispensa de metade do número total de colaboradores.
Desde então, a “Livres Hebdo” passou a contar com, apenas, oito jornalistas em “full-time”, e 20 colaboradores “freelancer”.
Além disso, com o passar do tempo, a relação entre a redacção e o seu responsável editorial começou a deteriorar-se. Isto porque Fabrice Piault, jornalista que ocupou o cargo de editor-executivo até ao Verão de 2020, demonstrou animosidade junto de alguns colaboradores.
O principal incidente deu-se com a jornalista Pauline Leduc, que foi demitida por “agressividade”, e não teve acesso aos benefícios dos planos de despedimento.
“As minhas relações com Piault começaram a deteriorar-se no momento em que assumi a presidência da Sociedade de Jornalistas”, explicou Leduc. “Não fiz nada de errado, limitei-me a dar voz à equipa editorial”.
Agora, após vários meses de ausência, Piault poderá voltar a ocupar a edição executiva daquela publicação.
Março 22
Esta possibilidade inquietou a equipa editorial, que expressou, entretanto, as suas preocupações junto do conselho económico e social, por receio de que o regresso de Piault espoletasse consequências “psicológicas”.
Assim, a redacção da “Livres Hebdo” enfrenta, novamente, turbulências, que ameaçam o seu funcionamento.
Fundada em 1979, a “Livres Hebdo” resulta da fusão dos títulos “Bibliographie de la France”, “Biblio” e “Bulletin du livre”. Esta publicação conta uma edição impressa mensal e com uma versão digital. A tiragem ronda os 10 mil exemplares
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