De acordo com o documento que será apresentado aos credores, citado pelo Económico, a administradora de insolvência da ST&SF, Paula Mattamouros Resende, refere que este processo foi impulsionado pela "crise económica e financeira que se abateu sobre Portugal nos últimos anos", que também teve impacto no sector dos media. 

"Com o fecho da edição em papel, a recuperação torna-se muito mais difícil, não obstante manter-se em actividade a edição televisiva e online do jornal, ou seja, o Económico Digital, cuja produção cabe a outras empresas do mesmo grupo"  -  ainda nos termos da proposta da administradora judicial.

“A edição online, ou seja, a transmissão de notícias em formato digital, manteve a liderança de visitas no mês de Maio (6,1 milhões de visitas, contra 4,9 milhões do principal concorrente).”

 

 

De acordo com informações recolhidas pelo Jornal de Negócios, “a maioria dos actuais trabalhadores da ST&SF deverão transitar para o novo projecto quando o fundo proprietário do jornal Oje concluir a compra do Económico Digital e da ETV”.

“A ST&SF é detida pela Económica SGPS, do grupo Ongoing, que entrou em colapso com a queda do BES e da PT, tendo também avançado com um Processo Especial de Revitalização (PER), somando dívidas superiores a 1.200 milhões de euros.”

 

 

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